terça-feira, 5 de outubro de 2010

Iniciando a História

Embora já tenhamos começado a falar de História há perto de um mês, e devido à criação adiada do Blog, só começarei a escrever hoje, fazendo uma breve revisão dos conceitos estudados nas aulas anteriores.


A verdadeira introdução à História B foi iniciada através da leitura de determinados documentos.
Um deles falava da memória colectiva e da memória histórica. Memória colectiva é a recordação ou conjunto de recordações de uma experiência vivida ou mitificada por uma determinada colectividade viva cuja identidade integra o passado. Ou seja, feitos e experiências que ficam na memória de um determinado grupo, família, nação, e que tiveram uma determinada importância para este. Em contrapartida, a memória histórica é uma memória unitária, comum a todo o Mundo, relacionada com o Saber e a Ciência.


Foi também lido um documento o qual nos explicava a importância e utilidade da História. O estudo desta Ciência permite-nos a localização de certos acontecimentos no espaço e no tempo, além de nos ajudar a compreender os antecedentes e precedentes de certos problemas do passado, de modo a evitá-los ou a arranjar uma solução para os do futuro.



Mais tarde, falámos da importância da periodização, que dividia o tempo histórico em 4 idades: Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea, que são importantes para o historiador localizar e organizar os determinados acontecimentos nos devidos períodos.
Também a tridimensionalidade do tempo é necessária para a compreensão da História, isto é, o tempo curto, o tempo médio e o tempo longo. O tempo curto, ao qual não se atribui tanta importância, define o acontecimento em estudo. O tempo médio define as consequências do referido acontecimento. E, por fim, o tempo longo define as possíveis mentalidades, ideais ou problemas ainda presentes hoje em dia, que estejam relacionados com o mesmo, ou algo que tenha levado tempo, mas que tenha causado uma mudança notória no presente (exemplo da evolução da tecnologia).
  



Depois da análise de alguns gráficos e documentos, foi possível, além de tudo isto, perceber que a diversidade de ritmos é algo a ter em conta no estudo da História. Nem todos os países/povos têm o mesmo ritmo de desenvolvimento. Aliás, hoje em dia, é possível notar as diferenças, até mesmo no nível de vida, de determinados países. E num determinado local onde a evolução tenha ocorrido a um ritmo acelerado, noutro talvez esta evolução ainda esteja em processo.



Nas aulas mais recentes, iniciámos o estudo do séc. XVI-XVII. Neste período, a base da Economia e da população era essencialmente a actividade agrícola. Porém, o crescimento demográfico acelerado e a deslocação e concentração das pessoas nas cidades, puseram em causa a sustentação alimentar das populações, o que levou à procura de uma outra actividade que satisfizesse as suas necessidades alimentares. Foi, então, desenvolvida uma indústria ainda muito ligada à agricultura, embora os centros ficassem nas zonas urbanas. Estas, cresciam cada vez mais, devido à população que vinha povoar, em massa, estes centros, já que nestes encontravam uma maior empregabilidade.

Porém, ao longo da Idade Moderna, houve também várias hesitações do crescimento, que tiveram origem nas crises de subsistência e nas crises demográficas. Os acidentes climáticos e as guerras, destruiam as culturas de subsistência, e desta maneira, não havia produção, logo, não havia alimento. Isto, enfraquecia os organismos da população, que ficava assim mais exposta a doenças e pestes. Em contrapartida, quando a produção era escassa, os alimentos tornavam-se mais caros, tal como foi possível verificar num gráfico estudado na aula, em que o preço do trigo e a mortalidade desciam e subiam ao mesmo ritmo. Todos estes factores em conjunto, contribuiram para um aumento da mortalidade e uma descida da natalidade.


Por fim, iniciámos o estudo da Expansão Ultramarina, que foi impulsionada pelos países ibéricos (Portugal e Espanha), com diferentes objectivos.
Portugal tinha como objectivo a exploração comercial e a dispersão territorial, e partiu assim, em 1415, para a expansão, visto que necessitava de produtos para manter a subsistência da sua população. Mais tarde, tendo já explorado diversas regiões de África como a Guiné, Angola e Moçambique, e tendo descoberto o Brasil, foi possível desenvolver um Comércio Triangular. Este, consistia na troca de produtos europeus por escravos, em África, e posteriormente a troca desses escravos por açúcar, no Brasil.



É, então, possível concluir que a expansão territorial inciada pelos portugueses é considerada "os primeiros passos" para a tão falada actualmente globalização, visto que através dela foi possível o contacto e comunicação com outros povos e outras culturas.




1 comentário:

  1. Gostei do aspecto do blogue.
    Os textos também estão muito bons, pelo menos entendem-se bastante bem.
    Só falta agora uma reflexão crítica ( por exemplo quando dizemos que Portugal foi pioneiro no campo da expansão, poderias ter refletido acerca disso e concluir que, pela proximidade do mar, por terra seria dificil a nossa expansão, a unica forma de superarmos a falta de recursos de que o país necessitava só poderiam ser encontrados, tentando a aventura marítima).
    O importante será refletir porque é que as coisas aconteceram assim e não de outra maneira.
    Mas isto é um início de um processo que com o tempo conseguirás, com facilidade fazer o teu blogue reflexivo.
    Parabens, está muito agradavel este teu trabalho.
    Terás que continuar e cada vez torná-lo melhor.

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